domingo, 28 de dezembro de 2008

Isabella "Bella" Swan - Kristen Stewart


Essa conversa também foi excluida no filme, é no dia seguinte ao que Edward salva Bella em Port Angeles, é uma conversa interessante, engraçada e o Edward fala que ele gosta dela oficialmente, então essa conversa é no minimo importante, pelo menos pra Bella! Porém no filme eles colocaram uma garçonete, no mínimo estranha, então o inicio da conversa não ia ter muita lógica.


— Então a garçonete era bonita, é? — Edward perguntou casualmente.
— Você não percebeu mesmo? — Bella perguntou.
— Não. Não estava prestando atenção. Tinha muita coisa em mente
— Coitada. — Agora Bella podia ser generosa.
— Teve uma coisa que você disse a Jéssica que... bom, me incomodou. — Ele se recusava a se distrair. Sua voz era rouca e ele olhava de soslaio com olhos perturbados.
— Não me surpreende que tenha ouvido alguma coisa de que não gostou. Você sabe o que dizem sobre ouvir a conversa dos outros. — Bella lembrou a ele.
— Eu avisei que estaria ouvindo.
— E eu avisei que você na ia querer saber tudo o que eu estava pensando.
— Avisou mesmo. — concordou ele, mas sua voz ainda era áspera. — Mas você não está exatamente correta. Quero saber o que está pensando... Tudo. É só que preferia... que vocÊ não ficasse pensando certas coisas.
Bella deu um olhar zangado.
— É uma honraria e tanto.
— Mas não é o que interessa no memento.
— Então o que é? — Agora Bella e Edward estavam inclinados um para o outro sobre a mesa. Ele estava com a mão direita envolvendo o pescoço da Bella. Bella teve que lembrar a si mesma que estavam em um refeitório lotado, com provavelmente muitos olhares curiosos neles. Era fácil demais para eles ficarem presos em sua própria bolha particular e tensa.
— Acredita sinceramente que gosta mais de mim do que eu de você? — murmurou ele, aproximando-se mais ao falar, com os olhos dourado-escuros penetrantes.
Bella tentou se lembrar de como soltar o ar. Teve que desviar os olhos para recuperar a respiração.
— Está fazendo aquilo de novo. — Bella murmurou.
Os olhos dele se arregalaram de surpresa.
— O quê?
— Me deixando tonta. — Bella admitiu, tentando se concentrar ao voltar a olhar para ele.
— Ah. — ele franziu o cenho.
— Não é culpa sua. — Bella suspirou. — Você não consegue evitar.
— Vai responder à pergunta?
— Sim.
— Sim, você vai responder, ou sim, você realmente pensa isso? — Ele estava irritado de novo.
— Sim, eu realmente penso isso. — Ela manteve os olhos baixos na mesa. O silêncio se arrastava. Desta vez, por teimosia, Bella se recusava a ser a primeira a rompê-lo, lutando com todas as forças contra a tentação de olhar a expressão dele.
Por fim ele falou, a voz suave de veludo.
— Está errada.
Bella olhou para ele e viu que seus olhos eram gentis.
— Não pode saber disso — Bella discordou num sussurro. Sacudiu a cabeça em dúvida, mas o seu coração afundou com as palavras dele e ela queria muito acreditar nelas.
— O que a faz pensar assim? — Seus olhos de topázio fluido eram penetrantes — tentando inutilmente, pressupôs Bella, levantar a verdade direto de mente dela.
— Bom além do óbvio, às vezes... — Bella hesitou. — Não posso ter certeza... eu não sei ler a mente de ninguém... mas às vezes parece que você está tentando dizer adeus quando diz outra coisa. — Era o melhor que ela podia fazer para exprimir a sensação de angústia provocada nela pelas palavras dele de vez em quando.
— Perceptiva. — sussurrou ele. E lá estava a angústia de novo, vindo à tona com a confirmação dele do medo dela. — Mas é exatamente por isso que está errada. — ele começou a explicar, mas seus olhos se estreitaram. — O que quer dizer com “o óbvio”?
— Bom, olhe para mim. — Bella disse, desnecessariamente, pois ele já a encarava. — Sou absolutamente comum... Bom, a não ser pelas coisas ruins, como todas as exeriências de quase-morte e por ser tão desastrada, o que me torna praticamente incapaz. E olhe para você. — Bella acenou para ele e toda a sua perfeição desconcertante.
Por um momento sua testa se crispou de irritação, depois suavizou-se enquanto seus olhos assumiam uma expressão maliciosa.
— Você não vê se com muita clareza, sabia? Vou admitir que você é terrível com coisas ruins — ele riu sombriamente —, mas você não sabia o que todo garoto desta escola estava pensando no seu primeiro dia aqui.
Bella piscou atônita.
— Não acredito... — Bella murmurou para si mesma.
— Confie em mim só desta vez... Você é o contrário do comum.

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